MAGDA GABRIEL Psicologia Clínica, Terapia E.M.D.R. e P.N.L.
  • Home
  • Sobre Mim
  • Consultas
  • Psicologia Clínica
  • E.M.D.R.
  • Blog
  • Contactos e Marcações

Entrevista para a Revista Saber Viver

22/11/2017

0 Comentários

 
Numa entrevista com a jornalista Helena Peralta, para a revista Saber Viver de Dezembro, falo porque nos deprimimos nesta altura do ano.
​Não perca este artigo e aproveite as oito dicas do guia para o Natal.
0 Comentários

Não há crianças difíceis

16/11/2017

0 Comentários

 
Imagem
Estão as crianças cada vez mais difíceis ou têm os adultos menos tempo e disponibilidade para escutá-las?
Entre corredores das escolas, salas de aula, recantos de uma casa de família ouvem-se as queixas de adultos que não sabem mais como lidar com as crianças, que estas “não ouvem” o que lhes é dito para fazer, que não respeitam, que querem fazer tudo à sua maneira…
Estarão as nossas crianças a tornarem-se difíceis?
Não me parece! Cada idade tem o seu desafio, mas também o seu encanto.
Então, o que se passa?
É verdade que gostamos de ser ouvidos, respeitados e que falem connosco com bons modos. Então, porque não fazemos o mesmo com as nossas crianças (filhos, alunos)? Por exemplo, por vezes não nos apetece jantar e não jantamos, mas obrigamos as nossas crianças a comer tudo, mesmo quando dizem que não têm fome. Quando não queremos ir logo para a cama não vamos, mas os nossos filhos têm de se deitar à hora, senão “já estão a testar os limites”. Quantas vezes acontece não termos vontade de ir trabalhar, de ficar mais um pouco na cama? Mas se uma criança diz que não lhe apetece ir à escola, já é preguiçosa e “se continuas assim não vais ser ninguém na vida”.
Nós adultos estamos cheios de ideias pré-concebidas, do que é ser bom pai ou boa mãe, bom professor(a)/educador(a). Hoje em dia, há tanta informação em livros e na internet de métodos para educar e ensinar as crianças, mas de que serve tudo isso se só usamos a nossa cabeça?
Quando deixámos de escutar verdadeiramente o nosso coração?
Muitas vezes, a criança só precisa de ser ouvida, de um abraço, de um sorriso, de um “está tudo bem” e não de um cobrar constante do que não fez e devia ter feito.
Estamos numa era da informação e da “perfeição” em que todos tentamos corresponder ao ideal de educador, professor, pai/mãe, mas nunca fomos tão despidos de nós próprios, da nossa essência e da nossa intuição.
O que fazer agora?
Em primeiro lugar, é preciso pararmos e escutar-nos a nós mesmos. O que eu quero transmitir ao meu filho/aluno? Que, se não faz o que eu digo, é válido gritar e ficar de castigo? Que deve frequentar certas atividades só porque o pai/mãe não teve oportunidade de o fazer quando era criança? A verdade é que deixámos de nos escutar e de escutar os outros, mas exigimos às crianças que o façam. Pensamos demasiado com a cabeça e pouco com o coração e a prova disso, é o arrependimento no final do dia em que pensamos que se calhar exagerámos, que poderíamos ter tido mais calma.
Em segundo lugar, é preciso aceitarmos a nossa história. Sim, o(a) filho(a), aluno(a) que fomos, influencia o que transmitimos às crianças. Quando somos crianças pensamos que um dia quando crescermos não iremos fazer aos nossos filhos, o que nos fizeram a nós, mas quando damos por isso já estamos a repetir. Algo que acontece com alguma frequência, é os pais inscreverem os filhos em atividades que gostariam de ter tido em criança, mas esse é o sonho dos filhos ou dos pais?
Em terceiro lugar, é preciso reconhecer a criança como um ser individual, com os seus gostos e vontades. Não, não é o deixar fazer tudo mas aceitar que a criança é como é. É despir-nos de preconceitos e do que os outros vão pensar. Sim, as crianças têm esse poder de nos deixar embaraçados com uma birra no local e no momento mais impróprio, seja na sala de aula ou na fila do supermercado. Mas, se queremos acalmar a criança é com gritos ou ameaças de palmada? Nessa altura, ela já está descontrolada o suficiente! É preciso reconhecer e espelhar o que ela está a sentir e dar-lhe alternativas para se acalmar.
Não há crianças difíceis! Há sim adultos stressados!
Da próxima vez que se sentir desafiado por uma criança, experimente PARAR, RESPIRAR FUNDO 3 a 4 vezes, SENTIR O SEU CORPO (o coração está acelerado, o peito está apertado, tem um nó na garganta?) e PENSAR “O que eu quero transmitir ao meu filho/aluno?”. Depois, agache-se à altura da criança, ouça-a e acolha os seus sentimentos e emoções. Por vezes, a solução é bem mais simples do que parece!
A criança aprende a ouvir e a respeitar, quando se sente ouvida e respeitada. 
 
0 Comentários

    Autora

    Magda Gabriel
    Psicóloga Clínica
    Terapeuta E.M.D.R.
    Programação Neurolinguística

    Arquivos

    Abril 2020
    Março 2020
    Fevereiro 2020
    Dezembro 2019
    Julho 2019
    Maio 2019
    Março 2019
    Fevereiro 2019
    Janeiro 2019
    Dezembro 2018
    Julho 2018
    Junho 2018
    Maio 2018
    Março 2018
    Fevereiro 2018
    Janeiro 2018
    Novembro 2017
    Outubro 2017
    Setembro 2017
    Agosto 2017
    Julho 2017
    Maio 2017
    Abril 2017
    Março 2017
    Fevereiro 2017
    Janeiro 2017
    Dezembro 2016

    Categorias

    Todos
    Afeto
    Ansiedade
    Ciúme
    Codependência
    Covid 19
    Covid-19
    Culpa
    Dependência Emocional
    E.M.D.R.
    Inteligência Emocional
    Inteligência Emocional
    Inveja
    Natal
    Perturbação Da Personalidade Borderline
    PNL
    Relacionamentos
    Resiliência
    Saúde Mental
    Stress E Burnout
    Workshop

    Feed RSS

    ​E-Books gratuitos
    ​. O seu Guia para Combater a Ansiedade
    ​. O meu livro das preocupações
    View my profile on LinkedIn
    Imagem
    Contacte Magda Gabriel via Skype psicologamagdagabriel@gmail.com

Psicóloga magda gabriel


consultórios

Carnaxide
​Lisboa

Telefone

+351 918110300

Email

psicologamagdagabriel@gmail.com
  • Home
  • Sobre Mim
  • Consultas
  • Psicologia Clínica
  • E.M.D.R.
  • Blog
  • Contactos e Marcações