![]() Quantas vezes já ouvimos quando estamos mais stressados “Acalma-te, respira fundo.” Esta expressão tem efetivamente uma razão de ser, pois ao respirarmos fundo a nossa pressão sanguínea baixa e o stress diminui. Contudo, é muito eficaz usar também os sentidos. Primeiro, é preciso descobrir qual é o sentido que o(a) relaxa mais, pois cada pessoa reage de modo diferente a cada experiência sensorial. O que o(a) acalmava quando era criança? Se era uma música, provavelmente beneficiará de uma experiência auditiva, se era um peluche será melhor uma estimulação tátil, por exemplo. Através das dicas que seguem em baixo, poderá perceber o que melhor funciona para si. Como aliviar o stress com os sentidos?
Usufrua de si e dos que ama!
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No seguimento do artigo da semana passada “Burnout: como reconhecer”, esta semana vou apresentar-lhe, em dois pequenos artigos, dicas práticas de como combater o stress e evitar o burnout.
Hoje em dia, a vida passa a um ritmo muito mais frenético do que há umas décadas atrás. É difícil encontrar pessoas que ainda não passaram ou não estejam a passar por momentos de stress ao nível profissional ou pessoal. Como viver melhor o dia a dia?
Viva, não sobreviva! No segundo artigo, vou falar-lhe de como reduzir o stress usando os seus sentidos. ![]() Nos últimos anos muito se tem falado em burnout, mas afinal o que isso significa?
Burnout é um estado de exaustão emocional, mental e físico causado por stress excessivo e prolongado no tempo. A pessoa sente-se cada vez mais sobrecarregada, esgotada emocionalmente e incapaz de responder às solicitações. Os problemas parecem intransponíveis e falta a energia para lidar com tudo o que está a acontecer. O que causa o burnout? São várias as causas para o burnout. Uma delas tem a ver com a própria personalidade, nomeadamente as pessoas exageradamente perfeccionistas, com uma visão pessimista de si próprias e do mundo que as rodeia ou por exemplo com a necessidade de terem tudo sob controlo, têm uma maior probabilidade de desenvolver esta síndrome. Também o estilo de vida pode contribuir para o burnout. Quando há excesso de trabalho, poucas horas de sono e descanso, falta de relações próximas e de suporte ou o assumir de muitas responsabilidades sem ter ninguém em quem delegar, está elaborado um “cocktail” de stress pronto a explodir a qualquer momento. O trabalho é outra das causas para o burnout, nomeadamente quando o ambiente é caótico e com muita pressão. Outras vezes, a pessoa sente falta de reconhecimento e gratificação pelo que faz e que tem pouco ou nenhum controlo sobre o seu trabalho. Quais os efeitos do burnout? Os efeitos do burnout podem estender-se a toda a vida familiar, profissional e social. Esta sindrome mina toda a energia da pessoa deixando-a com um sentimento de infelicidade, de desamparo e de desinteresse. Pode inclusivamente, causar mudanças a longo prazo no seu corpo, tornando-o mais vulnerável a doenças nomeadamente, constipações e gripes. Como surge o burnout? A boa notícia é que o burnout não surge de um dia para o outro. É um processo gradual em que o corpo e a mente vão dando alguns avisos que algo se passa e é preciso estar atento, para os reconhecer. O que começa por ser apenas stress pode terminar em burnout. Quais são então, os sinais e sintomas? Todos nós podemos sentir, de vez em quando, preguiça em levantar da cama, o corpo cansado, sobrecarga de tarefas a fazer, etc. mas isso não pauta o nosso dia-a-dia. Agora, quando todos os dias são maus, se sente a “arrastar” para ir trabalhar, não há nada que o alegre, sente-se exausto e esgotado durante todo o dia, então isso são sinais de alerta. Assim, a nível físico as dores de cabeça podem ser frequentes, há perda de apetite, insónias, sentimento de cansaço a maior parte do tempo, falta de ar e maior vulnerabilidade às constipações e gripes. Emocionalmente, há um sentimento de derrota, de estar só no mundo, falta de realização, dúvidas sobre as suas competências, falta de motivação, ansiedade e dificuldade em concentrar-se. Ao nível comportamental, a pessoa tende a isolar-se dos outros, a ser pouco produtiva, a “descarregar” as suas frustrações nos outros, a adiar constantemente as tarefas a fazer, a sentir muitas vezes raiva e irritabilidade. O que fazer? Não deixe que o burnout se instale. Esteja atento aos sinais de alerta quer em si próprio, quer de quem lhe é próximo. Se por outro lado, reconheceu muitos destes sintomas procure ajuda o quanto antes, para que possa melhorar a sua qualidade de vida. Na próxima semana, darei dicas para combater o stress do dia-a-dia, de modo a evitar o desenvolvimento do sindrome de burnout. Até lá! |
Autora
Magda Gabriel Arquivos
April 2020
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