![]() Nos últimos anos muito se tem falado em burnout, mas afinal o que isso significa?
Burnout é um estado de exaustão emocional, mental e físico causado por stress excessivo e prolongado no tempo. A pessoa sente-se cada vez mais sobrecarregada, esgotada emocionalmente e incapaz de responder às solicitações. Os problemas parecem intransponíveis e falta a energia para lidar com tudo o que está a acontecer. O que causa o burnout? São várias as causas para o burnout. Uma delas tem a ver com a própria personalidade, nomeadamente as pessoas exageradamente perfeccionistas, com uma visão pessimista de si próprias e do mundo que as rodeia ou por exemplo com a necessidade de terem tudo sob controlo, têm uma maior probabilidade de desenvolver esta síndrome. Também o estilo de vida pode contribuir para o burnout. Quando há excesso de trabalho, poucas horas de sono e descanso, falta de relações próximas e de suporte ou o assumir de muitas responsabilidades sem ter ninguém em quem delegar, está elaborado um “cocktail” de stress pronto a explodir a qualquer momento. O trabalho é outra das causas para o burnout, nomeadamente quando o ambiente é caótico e com muita pressão. Outras vezes, a pessoa sente falta de reconhecimento e gratificação pelo que faz e que tem pouco ou nenhum controlo sobre o seu trabalho. Quais os efeitos do burnout? Os efeitos do burnout podem estender-se a toda a vida familiar, profissional e social. Esta sindrome mina toda a energia da pessoa deixando-a com um sentimento de infelicidade, de desamparo e de desinteresse. Pode inclusivamente, causar mudanças a longo prazo no seu corpo, tornando-o mais vulnerável a doenças nomeadamente, constipações e gripes. Como surge o burnout? A boa notícia é que o burnout não surge de um dia para o outro. É um processo gradual em que o corpo e a mente vão dando alguns avisos que algo se passa e é preciso estar atento, para os reconhecer. O que começa por ser apenas stress pode terminar em burnout. Quais são então, os sinais e sintomas? Todos nós podemos sentir, de vez em quando, preguiça em levantar da cama, o corpo cansado, sobrecarga de tarefas a fazer, etc. mas isso não pauta o nosso dia-a-dia. Agora, quando todos os dias são maus, se sente a “arrastar” para ir trabalhar, não há nada que o alegre, sente-se exausto e esgotado durante todo o dia, então isso são sinais de alerta. Assim, a nível físico as dores de cabeça podem ser frequentes, há perda de apetite, insónias, sentimento de cansaço a maior parte do tempo, falta de ar e maior vulnerabilidade às constipações e gripes. Emocionalmente, há um sentimento de derrota, de estar só no mundo, falta de realização, dúvidas sobre as suas competências, falta de motivação, ansiedade e dificuldade em concentrar-se. Ao nível comportamental, a pessoa tende a isolar-se dos outros, a ser pouco produtiva, a “descarregar” as suas frustrações nos outros, a adiar constantemente as tarefas a fazer, a sentir muitas vezes raiva e irritabilidade. O que fazer? Não deixe que o burnout se instale. Esteja atento aos sinais de alerta quer em si próprio, quer de quem lhe é próximo. Se por outro lado, reconheceu muitos destes sintomas procure ajuda o quanto antes, para que possa melhorar a sua qualidade de vida. Na próxima semana, darei dicas para combater o stress do dia-a-dia, de modo a evitar o desenvolvimento do sindrome de burnout. Até lá!
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Autora
Magda Gabriel Arquivos
April 2020
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