Numa entrevista com a jornalista Helena Peralta, para a revista Saber Viver de Dezembro, falo porque nos deprimimos nesta altura do ano. Não perca este artigo e aproveite as oito dicas do guia para o Natal.
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Estão as crianças cada vez mais difíceis ou têm os adultos menos tempo e disponibilidade para escutá-las?
Entre corredores das escolas, salas de aula, recantos de uma casa de família ouvem-se as queixas de adultos que não sabem mais como lidar com as crianças, que estas “não ouvem” o que lhes é dito para fazer, que não respeitam, que querem fazer tudo à sua maneira… Estarão as nossas crianças a tornarem-se difíceis? Não me parece! Cada idade tem o seu desafio, mas também o seu encanto. Então, o que se passa? É verdade que gostamos de ser ouvidos, respeitados e que falem connosco com bons modos. Então, porque não fazemos o mesmo com as nossas crianças (filhos, alunos)? Por exemplo, por vezes não nos apetece jantar e não jantamos, mas obrigamos as nossas crianças a comer tudo, mesmo quando dizem que não têm fome. Quando não queremos ir logo para a cama não vamos, mas os nossos filhos têm de se deitar à hora, senão “já estão a testar os limites”. Quantas vezes acontece não termos vontade de ir trabalhar, de ficar mais um pouco na cama? Mas se uma criança diz que não lhe apetece ir à escola, já é preguiçosa e “se continuas assim não vais ser ninguém na vida”. Nós adultos estamos cheios de ideias pré-concebidas, do que é ser bom pai ou boa mãe, bom professor(a)/educador(a). Hoje em dia, há tanta informação em livros e na internet de métodos para educar e ensinar as crianças, mas de que serve tudo isso se só usamos a nossa cabeça? Quando deixámos de escutar verdadeiramente o nosso coração? Muitas vezes, a criança só precisa de ser ouvida, de um abraço, de um sorriso, de um “está tudo bem” e não de um cobrar constante do que não fez e devia ter feito. Estamos numa era da informação e da “perfeição” em que todos tentamos corresponder ao ideal de educador, professor, pai/mãe, mas nunca fomos tão despidos de nós próprios, da nossa essência e da nossa intuição. O que fazer agora? Em primeiro lugar, é preciso pararmos e escutar-nos a nós mesmos. O que eu quero transmitir ao meu filho/aluno? Que, se não faz o que eu digo, é válido gritar e ficar de castigo? Que deve frequentar certas atividades só porque o pai/mãe não teve oportunidade de o fazer quando era criança? A verdade é que deixámos de nos escutar e de escutar os outros, mas exigimos às crianças que o façam. Pensamos demasiado com a cabeça e pouco com o coração e a prova disso, é o arrependimento no final do dia em que pensamos que se calhar exagerámos, que poderíamos ter tido mais calma. Em segundo lugar, é preciso aceitarmos a nossa história. Sim, o(a) filho(a), aluno(a) que fomos, influencia o que transmitimos às crianças. Quando somos crianças pensamos que um dia quando crescermos não iremos fazer aos nossos filhos, o que nos fizeram a nós, mas quando damos por isso já estamos a repetir. Algo que acontece com alguma frequência, é os pais inscreverem os filhos em atividades que gostariam de ter tido em criança, mas esse é o sonho dos filhos ou dos pais? Em terceiro lugar, é preciso reconhecer a criança como um ser individual, com os seus gostos e vontades. Não, não é o deixar fazer tudo mas aceitar que a criança é como é. É despir-nos de preconceitos e do que os outros vão pensar. Sim, as crianças têm esse poder de nos deixar embaraçados com uma birra no local e no momento mais impróprio, seja na sala de aula ou na fila do supermercado. Mas, se queremos acalmar a criança é com gritos ou ameaças de palmada? Nessa altura, ela já está descontrolada o suficiente! É preciso reconhecer e espelhar o que ela está a sentir e dar-lhe alternativas para se acalmar. Não há crianças difíceis! Há sim adultos stressados! Da próxima vez que se sentir desafiado por uma criança, experimente PARAR, RESPIRAR FUNDO 3 a 4 vezes, SENTIR O SEU CORPO (o coração está acelerado, o peito está apertado, tem um nó na garganta?) e PENSAR “O que eu quero transmitir ao meu filho/aluno?”. Depois, agache-se à altura da criança, ouça-a e acolha os seus sentimentos e emoções. Por vezes, a solução é bem mais simples do que parece! A criança aprende a ouvir e a respeitar, quando se sente ouvida e respeitada. Já não sabe como é viver sem ansiedade?
Sente-se cansada e frustrada? Pensa, pensa e não chega a conclusão nenhuma? Não é a única! Por existirem cada vez mais mulheres a sofrerem de ansiedade, elaborei este GUIA, completamente GRATUITO, que pretende ser O SEU GUIA para uma vida mais serena e de reencontro consigo própria. Nele poderá perceber o que é a ansiedade, quais os seus sintomas e transtornos, bem como DICAS DE AUTO-AJUDA e ESTRATÉGIAS PARA COMBATER A ANSIEDADE. Aceda já ao seu e-book através do link http://eepurl.com/c8505j! No meu site http://www.psicologamagdagabriel.com poderá também aceder de forma GRATUITA a um outro e-book "O meu livro das preocupações", que serve de complemento a este GUIA. Se tiver alguma dúvida ou sugestão, estou sempre disponível através do email psicologamagdagabriel@gmail.com. Terei todo o prazer em ajudá-la! Um abraço e Viva AGORA porque o PRESENTE é HOJE! Magda Gabriel Quantas de nós já se questionou, se aquela tristeza, aquele abatimento seria mesmo uma depressão? Naquelas alturas em que estamos mais em baixo, em que tudo corre mal, em que não apetece fazer nada, nem falar com ninguém ou simplesmente, temos vontade de gritar com tudo e com todos.
Por vezes, não é fácil percebermos as nossas emoções e o que se está a passar connosco. Mas, para nos sentirmos bem, não devemos ignorá-las nem negá-las. É preciso sim, admiti-las e escutá-las. Há fases da vida em que nos sentimos mais frustradas e tristes com o nosso percurso, pelas mais variadas razões (o trabalho não nos satisfaz, aquela relação já não nos preenche, o ordenado não era aquele com que sonhávamos…), mas isso não faz de nós uma pessoa deprimida. Quando algo não corre bem, é essencial que tenhamos a capacidade de ficarmos tristes, pois só assim podemos fazer algo para mudar. O que é então, a depressão? A depressão é uma doença que afeta a mente e o corpo. Na depressão, os sintomas são intensos e podem durar semanas, meses ou anos e interferem no nosso dia-a-dia, com a família, amigos e no trabalho. Quais são os sintomas da depressão? Nem sempre uma pessoa deprimida é uma pessoa aparentemente triste. Por vezes, por detrás de uma “capa” extrovertida, alegre e confiante ou, o oposto, através de uma “capa” autoritária e insensível pode esconder-se uma depressão. Os sinais e sintomas mais comuns são a sensação de fadiga (a pessoa sente-se com pouca energia e lenta), a perda ou excesso de apetite, humor persistentemente triste, falta de entusiasmo por coisas que antes davam prazer, alterações no sono (dormir pouco ou em excesso), sentimentos de culpa, pessimismo e inutilidade, dificuldade em concentrar-se, dores de cabeça persistentes e em casos mais graves, ideias de suicídio. O que fazer? Se se sente triste, irritada ou angustiada não se feche em si própria. Procure uma amiga, um familiar ou o companheiro, alguém que sinta que a compreende, e desabafe. Pode apenas ser passageiro e resultado de uma fase da vida pela qual está a passar. Nada como a opinião de quem lhe é próximo e que a conhece. Se por outro lado, se identificou com alguns dos sintomas que descrevi anteriormente, e eles já persistem há bastante tempo, dê uma oportunidade a si própria e procure ajuda. Com um Psicólogo poderá expressar o que sente e perceber as suas emoções, rumo à mudança e ao seu bem-estar. |
Autora
Magda Gabriel Arquivos
April 2020
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